Resenha: On Thorns I Lay - Aegean Sorrow

Bom, antes de mais nada: sim, serei um tanto subjetivo nesta resenha.
No decorrer dos anos 90, uma série de bandas se empenharam em explorar os limites do death metal e do doom metal, resultando em identidades sonoras em alguns casos únicas demais para serem categorizadas (como no caso de um Orphaned Land, por exemplo) e em outros casos, definidoras de gêneros (como os primeiros álbuns do Paradise Lost e My Dying Bride, para citar alguns).
Entre as bandas dessa época que nunca chegaram a ter grande reconhecimento internacional, estava o On Thorns I Lay, que apesar de ter cultivado um death/doom de qualidade respeitável, não chegou a ser considerado um destaque, e os seus álbuns lançados a partir do ano 2000 (o fim do mundo para a banda?) se mostraram cada vez mais distantes do metal, com uma sonoridade indefinida e que não chegou a empolgar. A volta por cima veio com o álbum Eternal Silence, de 2015, em que voltaram a apostar em uma sonoridade com mais afinidade daquela apresentada em álbuns como Orama e Crystal Tears. E agora com este Aegean Sorrow, temos essa tendência consolidada, com um álbum nivelado por cima, no qual é difícil apontar destaques. Muito adequado para fãs daquele doom gótico praticado por bandas como Crematory, Cemetary,  Tiamat e outros anteriores à explosão de Tristania e congêneres, porém nunca soando como um estilo datado ou requentado.
Link para o álbum no Spotify:

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