Resenha: Grave Digger - The Living Dead

E aqui temos o Grave Digger já de volta à carga depois de Healed by Metal e sua respectiva turnê. Temos coisas boas e não tão boas a dizer a respeito deste álbum, então comecemos pelo lado bom: o Grave prova mais uma vez ser uma banda bem produtiva e com um nível de energia para dar inveja em muitos novatos, com destaque mais do que especial para o vocal de Chris Boltendahl, que continua cada vez mais ríspido, mas sem perder a competência para partes mais limpas.

E o que temos de ruim? Por mais que eu não goste de dizer isso, o fato é que o coveiro alemão já tem deixado a desejar em termos de criatividade faz um bom tempo. Isso chega a ser algo que desanime de ouvir o disco, não, nem de longe, mas em certos momentos falta um pouco de identidade nas músicas. Uma exceção bem-vinda é a faixa Insane Pain (que inclusive inclui uma breve homenagem a Jimmi Hendrix incorporando um fraseado de guitarra icônico de Hey Joe).
Ainda assim, é um disco que gostei, recomendo com tranquilidade e se, por um lado, falta criatividade e inovação, por outro, sobra consistência com o histórico musical da banda. No final das contas, acaba sendo mais uma questão de ponto de vista.
Acho.

Álbum no Spotify
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